TV é uma droga
Television is a drug. from Beth Fulton on Vimeo.
Agora, vamos pensar: quantas horas do dia você passa dando atenção a sua TV?
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ESSE É O SANGUE BOM!
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Foi quando teve seu primeiro trabalho como ilustrador comercial publicado na revista Glamour, em 1949, que um erro de datilografia transformaria de vez Andrew Wahrola em Andy Wahrol – um dos artistas mais importantes e influentes do século XX. Até o dia 25 de maio, o público brasileiro ganha a mais completa mostra de sua obra na exposição Mr. America, que a Estação Pinacoteca exibe na capital paulista.
O título faz menção a uma competição de fisiculturismo homônima realizada na costa oeste dos Estados Unidos e chama a atenção pelo que está por trás de toda a produção do artista. Filho de imigrantes da região em que hoje é o nordeste da Eslováquia e que se mudaram para os Estados Unidos fugindo da Primeira Guerra, Wahrol começou a conquistar seu espaço no mundo artístico em 1962, quando transformou algumas latas de sopas Campbell’s em obra de arte.
Graças a sua origem proletária e a difícil infância em Pittsburgh durante a Grande Depressão, Wahrol conseguia olhar para produtos de consumo banais, como uma sopa ou uma Coca-Cola, com outros olhos. “Uma Coca é uma Coca, e não existe dinheiro no mundo que possa comprar uma Coca melhor que a Coca que o mendigo da esquina está tomando. Todas as Cocas são iguais e todas as Cocas são boas. A Liz Taylor sabe disse, o presidente sabe, o mendigo sabe, e você também sabe”, disse Wahrol.
Em Mr. America, há ainda a chance de ver as famosas fotografias polaroids de grandes personagens como Liza Minelli, Grace Jones e Dennis Hopper; os quadros de Mao Tsé-Tung, Ronald Reagan e Marilyn Monroe; as telas da sopa Campbell’s em diferentes sabores, e muito mais.
É interessante lembrar que quando uma das pinturas das latas de sopa Campbell’s foi arrematada em 1970, por 60 mil dólares, aquele era o mais alto preço já pago para a obra de um artista até então. Em 1986, sua obra 200 One Hundred Dollar Bills é vendida em um leilão por 385 mil dólares, estabelecendo um novo recorde para seu trabalho.
Wahrol pode ser esmiuçado, admirado e compreendido como nunca na exposição, que além das obras, traz também um grande referencial explicativo para cada peça. Um visitante atento terá uma super aula de quem foi Andy Wahrol e por que esse nome tem tanto peso na arte moderna.
Certa feita, o escritor Glenn O’Brien perguntou ao artista se ele acreditava no sonho americano. Ao que Wahrol respondeu: “Não. Mas acho que podemos ganhar muito dinheiro com ele”. Essas e muitas histórias vão costurando toda a exposição, situando cada momento da vida artística de quem criou um verdadeiro império artístico.
Andy Wahrol produziu filmes, gravuras, instalações, empresariou uma banda, publicou revistas, fez de um tudo. Usou e abusou das telas serigráficas e dos estênceis. Seu interesse era a cultura popular – abordava o sexo, a morte, o poder e as celebridades. Wahrol profetizou que no futuro todos teriam seus 15 minutos de fama.
“Sua vida e obra exemplificam as tensões, contradições e crenças ideológicas que definem os Estados Unidos”, escreveu o curador Philip Larrat-Smith. Ao se reinventar constantemente e elaborar uma persona pública provocadora, Wahrol promovia a si mesmo e a sua arte. Fazendo isso, ele se tornou um espelho de seu tempo e incorporou a lógica do sonho Americano.
Tudo isso e muito mais pode – deve – ser saboreado em Mr. America. Imperdível.
Thiago Mattos
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Com as imagens, é possível notar a enorme diferença de intensidade entre as duas tragédias. Usando informações sísmicas, o NOAA pode prever o tamanho, a hora de chegada e a extensão da inundação das ondas geradas pelo terremoto chileno, que atingiram praticamente todo o Pacífico.
As figuras mostram o poder das ondas do tsunami numa escala de cores (quanto mais escuras, maior a intensidade). Em 1960, um terremoto no Chile gerou um tsunami que matou 61 pessoas no Havaí e 185 no Japão.
Embora tenha sido mais fraco que o de 1960, o terremoto deste ano pode ter reduzido até mesmo a duração dos dias na Terra, segundo a NASA. Segundo o cientista Richard Gross, o tremor do último sábado provocou uma alteração de
http://e360.yale.edu/content/digest.msp?id=2299&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+YaleEnvironment360+%28Yale+Environment+360%29
http://www.nasa.gov/topics/earth/features/earth-20100301.html
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Segundo Rusbridger, a cobrança universal pelo conteúdo desses sites acabaria por tirar a indústria jornalística da revolução digital que está permitindo, como nunca, o engajamento entre os leitores e os jornais. Ele defende um diferente modelo de negócio, que leve em conta um acesso majoritariamente grátis, onde haveria cobranças apenas em alguns casos – como conteúdos especiais, por exemplo.
Numa outra ponta da discussão está Murdoch e seu império da comunicação, que inclui, entre outros, The Wall Street Journal e The Times. Murdoch já anunciou para ainda este ano a cobrança nas versões online dos dois jornais anteriormente citados. Seu maior argumento é que “jornalismo de qualidade não é barato”. Ao que Rusbridger, o defensor das notícias grátis, responde lembrando o corte no preço dos jornais promovido deliberadamente por Murdoch, para vencer seus competidores.
Esta é uma discussão atualíssima e deve interessar a todos que se relacionam com meios de comunicação, a todos que vendem ou consomem notícias. As decisões que estão prestes a ser tomadas, e o modo como serão recebidas, podem afetar a vida de todos nós.
Recentemente, The New York Times também optou pelo modelo da cobrança de conteúdo, que será feito a partir de 2011. Ao que tudo indica, a cobrança pelo conteúdo da versão online do jornal nova-iorquino se dará por um aplicativo produzido pela Apple – que acabou de anunciar o seu iPad, uma espécie de “I-Phonão” que permitirá, entre outras coisas, a leitura de jornais e revistas com uma incrível qualidade visual.
O certo é que muita coisa está acontecendo e precisamos ficar atentos. Consumimos e somos engolidos pelas mais diversas mídias – TV, jornais, revistas, rádios, vídeo-games, propagandas, internet, celulares. Em meio a tudo isso, cobrar pelo que pode ser obtido de graça é, no mínimo, oportunista.
Nesse fim da primeira década deste começo de milênio, é cada vez mais fácil obter informação de qualquer tipo. Mais que uma aposta segura – há uma torcida – para que Murdoch esteja errado. E que assim continue a livre circulação do conhecimento.
Thiago Mattos.
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