domingo, agosto 12, 2007

Yes! Yes! Yes!

Ela tem talento, um penteado ousado, uma voz maravilhosa e muitos problemas. Amy Winehouse vem ganhando destaque por conta de seu novo álbum, Back to Black, e também por seu estilo de vida que parece seguir direitinho a cartilha suicida do rock’n’roll.

A cantora inglesa, que vez por outra está nos tablóides, mais uma vez foi notícia. Após passar três dias misturando vodka, whiskey, ecstasy e remédio para cavalos, Amy foi parar num hospital em Londres na última quarta-feira, após suspeita de overdose. Mas, ao que tudo parece, ainda teima em ir ao Rehab (clínica de reabilitação) e se tratar.

Apesar do seu estilo de vida perigoso e problemático, que a inclina a uma postura rebelde e blasée diante do mundo – seja quando manda Bono Vox calar a boca, dá declarações polêmicas sobre suas condições de saúde, ou sai correndo de um palco para vomitar – o que mais impressiona nessa jovem de 23 anos é, sem dúvida alguma, sua música.

Amy Winehouse conseguiu de maneira espontânea misturar suas influências de hip hop, R&B, soul e jazz com letras desesperadas, que falam de amor, traição, drogas e sofrimento. Tudo de um modo incrivelmente natural e sincero. Quem a vê, se encanta. Quem a ouve, se apaixona.

Mas Amy está seriamente ameaçada por seus problemas com as drogas, que a levam toda hora ao seu limite. Na letra de sua música mais famosa, Rehab, ela expõe justamente sua teimosia em não ir para a clínica se tratar – No! No! No! – insiste o refrão que evidencia um dos grandes temas da sua vida.

Seu comportamento maníaco-depressivo a impede de tomar medicamentos e se tratar. Seu futuro parece estar mais curto. Mas Amy parece não se importar muito com nada. O que, realmente, é uma droga!

De nossa parte, fãs da boa música e dos bons artistas, o que podemos fazer é mostrar o quanto nos importamos. Quanta falta nos faz um Kurt Cobain ou um John Bonham, que morreram por causa da mistura indigesta entre drogas e depressão. Devemos aprender por esses péssimos exemplos.

Para ser mais exato, para uma menina judia tão charmosa e brilhante, não vale a pena viver e morrer como Billie Holiday. Não precisamos disso. Vamos aproveitar e mudar a letra – Yes! Yes! Yes!

Thiago Mattos.

English version

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15 Comments:

Blogger Wallace said...

Lí os textos relacionados, ví os clipes, realmente a moça tem uma boa estampa, talento de sobra mas como nem tudo é perfeito... Sei que a natureza é sábia mas lamento que mais este talento esteja se despedindo de nós...
Coloque as músicas de sua banda na rádio, Tico, e se possível identicadas...

3:55 PM  
Anonymous Anônimo said...

Cara, ela até tem talento, lembra Lisa Mineli, Anne Margret... Mas achei ela muito chata...Seu gosto é meio esquisito, vai por mim. Não faz muito meu estilo essa coisa de ser vítima do mundo, "sou suicida". Em vez de querer se matar, vai tentar fazer algo útil como o Bono Vox em vez de criticar. Se é para morrer, que seja pelo menos por uma boa causa. Por que ela não se explode com o Bush?

4:34 PM  
Anonymous Anônimo said...

Irmãozinho, não leve a mal a minha revolta, mas voce publicou um post que faz apologia de uma imbecil suicida e drogada renitente, egoísta e mimada em pleno Parapan, tão pouco divulgado. Se é yes, yes,yes, pense naqueles que estão alí com tudo para o suicídio, mas querendo viver e amando a vida apesar de tudo.

4:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

O texto está bem escrito, só estou criticando a postura de Amy como formadora de opinião, que não está se destruindo sozinha. Quando Kurt Cobain se suicidou vários morreram com ele. Até na Austrália aconteceram suicídios. Essa posição alienada influencia para o mal uma geração. Já aconteceu antes com Ian Curtis, Janis. Acende uma luz na cabeça do depressivo. E a divulgação disso pela grande imprensa, ou imprensa alternativa, não contribui em nada para um mundo melhor.

5:30 PM  
Anonymous Anônimo said...

Estou de accordo com o 3 ultimos comentarios. Bem dito !
é verdade Titi, voce nao escreveu muito bem esse ultimo artigo.
Por outro lado, comprendo o que voce quer dizer a respeito da mistura entre droga e mente depreciva. Mas por outro lado, ele parece brincar com essa imagem. Nao sei se é ara chamar atençao ao para vender mais discos.
"Mais à force de jouer avec le feu, on fini ar se bruler"
(A tanto querer brincar com o fogo, acaba-se por queimar-se)

6:29 PM  
Blogger Sangue de Barata said...

Eu realmente não devo ter sido claro, pois fui mal-compreendido.

1. Elogiei sua música mas não sua doença. Não fiz apologia de nada disso ("Devemos aprender por esses péssimos exemplos"), só ressaltei que ela tem um talento que está sendo desperdiçado ("Vamos aproveitar e mudar a letra"). O "Yes! Yes! Yes!" refere-se exatamente a um incentivo pra ela aceitar ir ao Rehab.

2. Se eu tivesse escrito o mesmo texto na época do começo da carreira da Billie Holiday, sobre ela e o seu provável destino (drogas, depressão, etc.), seguindo a esse raciocínio não valeria citar a artista que era já que tinha tendências suicídas e era muito "blue"?

3. Só quis fazer esse contraponto e trazer o assunto para que pudéssemos pensar sobre a frequente associação entre música e as drogas, e suas consequências fatídicas muitas vezes.

De qualquer forma, as críticas são bem-vindas. Obrigado.

6:57 PM  
Blogger Zaira Brilhante said...

Ei gente, menos... pega leve ai... vcs nao leram "o que mais impressiona nessa jovem de 23 anos é, sem dúvida alguma, sua música"? Entao, isso diz tudo... Que ela queira se matar e acabar com a propria vida, problema dela... Tudo bem que a gente sai perdendo (uma cantora boa a menos), mas ngm sai tao prejudicado quanto a moca... Agora, tudo bem que tem Parapan, Politica, crise economica, aerea e etc... mas fechar os olhos para a tematica cultural ou achar que ela eh "menos importante" que o resto, tisc tisc... isso eh retrogrado e reacionario!!! Fala serio... A cultura (e ai entram os personagens da musica, do cinema...), gera adeptos mais que qualquer outra vertente, acredito eu... A prova eh o outro comentario sobre o Kurt... quantos nao enlouqueceram na piracao dele?? Acho mto valido a iniciativa do Thiago de abrir nossos olhos pra isso... Ja dizia Cazuza (outro que foi cedo) "meus herois morreram de overdose"... Fica aqui o desejo de que a Amy nao seja mais uma a trilhar esse caminho... E quanto a gosto musical, nem vou discutir... Se ela nao faz musica de qualidade, quem faz??? enfim... hehehe
bjs pessoa!
Zai*

9:38 AM  
Anonymous Anônimo said...

É isso aí! Ninguém precisa deixar de gostar da música de alguém por causa de problemas que os artistas tem com as drogas. Se fosse asim, coitado do Jimi Hendrix...
Abs.

5:58 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pelo menos ela é coerente usa drogas e a musicadela é uma droga

7:28 PM  
Anonymous Anônimo said...

FÃ CLUBE INCONDICIONAL DE THIAGO MATTOS: ATENÇÃO!!!
Em nenhum momento eu questionei o gosto musical do Thiago, gosto não se discute,se fosse assim, o que seria da Equinha Pocotó? Além do mais, temos o gosto musical muito parecido, eclético. Estou longe de ser reacionário e menosprezar a cultura. Quando falei em Anne Margret e Lisa Mineli eu estava falando sério. Escutem New York, New York com ela. É uma boa cantora. Anne Margret está no filme Tommy de Kurt Russel, e interpreta várias músicas do The Who. Acho as duas boas cantoras, mas ñ compraria o disco. A Amy canta bem sim,as fusões são boas tb, mas vcs caíram na pegadinha do marketing do mal. Olhem bem os clips e façam uma análise sincera. Ambientes noir, músicos "nem aí", cantora fazendo o gênero "vagaba drogada". Forçaram a barra...

7:56 PM  
Anonymous Anônimo said...

Amy Winehouse desiste de reabilitação depois de 48 horas

16/08 - 11:29
A cantora inglesa Amy Winehouse deixou a clínica de reabilitação cerca de 48 horas depois de ter começado o tratamento. Incentivada pelo marido Blake Fielder-Civil a voltar para casa, ela deixou o centro médico Causeway de helicóptero na noite de ontem.

Winehouse, que tem 23 anos, respondeu à imprensa dizendo que está bem e que não há motivos para preocupação. A cantora teria sido convencida pela família a enfrentar tratamento para sua dependência de heroína e cocaína depois de ter uma overdose na semana passada.

A imprensa britânica afirma que depois de deixar a clínica, ela visitou um cirurgião em Londres. Amy teria se submetido a exames no cérebro para avaliar os danos provocados pelo último colapso.

3:07 PM  
Blogger Sangue de Barata said...

Últimas de Winehouse:

Amy Winehouse não voltará à reabilitação porque o marido pode se matar

Plantão | Publicada em 25/08/2007 às 13h17m
O Globo Online

RIO - Um dia após ser flagrada saindo de um hotel em Londres cheia de ferimentos, Amy Winehouse disse à família que não pode voltar à reabilitação porque seu marido, Blake Fielder-Civil, que também apareceu todo machucado nesta sexta-feira, ameaçou se matar se ela fosse para a clínica ( Saiba mais sobre a briga do casal). De acordo com o "The Sun", a cantora explicou que a briga feia que o casal teve na madrugada de quinta-feira, no hotel em que estavam hospedados, aconteceu depois que Blake a surpreendeu, no quarto, se drogando ao lado de uma prostituta. Amy tentou se matar, cortando seu próprio corpo.

"Eu comecei a me cortar depois que ele disse que eu não era boa o suficiente para ele, depois de me encontrar usando drogas com a garota. Perdi a cabela, mas ele salvou a minha vida", disse Amy, depois da briga.

Depois da briga, a cantora afirmou que o marido não queria que ela o deixasse só e, por isso, ela decidiu não voltar à clínica. O casal abandonou o tratamento duas vezes desde a overdose que ela teve há duas semanas .

12:24 PM  
Blogger Sangue de Barata said...

Amy Winehouse e o marido brigam feio em Londres

Plantão | Publicada em 24/08/2007 às 18h10m
O Globo Online

RIO - Pelo visto, a clínica de reabilitação não adiantou nadinha para a cantora inglesa Amy Winehouse, de 23 anos. Nesta quinta-feira pela manhã, ela e o marido, Blake Fielder-Civil, foram flagrados pelo tablóide inglês "The Sun" ensangüentados, cheios de cortes e arranhões enquanto deixavam o hotel Sanderson, no Centro de Londres. Os namorados protagonizaram uma briga daquelas no quarto do hotel, garantem as fontes do jornal.

Nas fotos chocantes publicadas pelo "The Sun", há sangue nas sapatilhas de balé de Amy, o que evidencia que a cantora continua com o hábito de injetar heroína entre os dedos.

Amy saiu do hotel na frente - chorando, o que deixou sua maquiagem toda borrada - e foi seguida aos gritos pelo rapaz.

Disposta a fugir dele, Amy parou o carro de um desconhecido no meio da rua e sentou no banco do carona.

Blake ficou rodando os quarteirões a sua procura e só a achou por volta das 4h30 da manhã de quinta-feira, quando eles voltaram para o hotel.

Amy está neste hotel desde segunda-feira e estava sob os cuidados do irmão, Alex, já que sua família temia que ela tentasse suicídio. Mas Blake colocou o cunhado para correr.

Mais tarde, Amy deu entrevista ao site PerezHilton.com, negando a briga. "Blake nunca me machucaria. Ele é um homem maravilhoso, me ajuda muito na carreira. Ele me encontrou no quarto me cortando e prestes a tomar drogas. Ele salvou minha vida. Parem de publicar histórias horríveis sobre ele", pediu a cantora.

12:25 PM  
Anonymous Anônimo said...

Terça, 28 de agosto de 2007, 09h41 Atualizada às 09h49
Sogros pedem que fãs boicotem CD de Amy Winehouse

AP





Os sogros de Amy Winehouse pediram nesta terça-feira que seus fãs parem de comprar seus discos. A atitude teria como objetivo pressionar a cantora e seu marido, Blake Fielder-Civil, a abandonarem o vício em drogas. A declaração foi dada na BBC Radio 5.


Os pais de Fielder-Civil disseram, ainda, que Amy e seu filho são viciados em drogas, mas que negam o problema. Eles falaram que a artista não deveria receber nenhum dos prêmios aos quais foi indicada como forma de demonstrar que o comportamento do casal não é aceitável.

Giles Civil, pai de Blake, contou: "Eles têm usado cocaína e acreditamos que tenham usado, também, crack e heroína. Eles são claramente viciados, mas negam ter problemas com drogas."

Georgette, sua mulher, completou: "Os dois precisam de ajuda médica antes que um deles morra." Giles mostrou outra preocupação: "Eles são um casal muito próximo. Temos medo que, caso um deles morra, o outro venha a cometer suicídio."

O casal criticou, ainda, a atitude da gravadora Universal, que está muito satisfeita com as vendas do elogiado álbum Back to Black, mas que tem feito pouco para ajudar a prevenir o vício de Amy Winehouse.

Civil pediu aos compradores dos discos de Amy que apliquem um boicote até que ela se restabeleça: "Talvez seja hora de parar de comprar seus discos, no intuito de mandar uma mensagem."

Traficante e arranhões
Os pais de Blake contaram, ainda, terem enfrentado um traficante que estava entregando drogas ao casal e disseram ter avisado tanto a polícia quanto a gravadora, mas ressaltam que nenhuma providência foi tomada.

Mitch Winehouse, pai de Amy, também falou ao programa da BBC. Ele disse que os únicos que podem dar um freio a seus vícios são os próprios Amy e Blake. No entanto, chamou de ridícula a proposta de boicote dos sogros da cantora. "Não adiantaria nada", disse.

Os pais do casal disseram, ainda, que as preocupações acerca da saúde de Blake e de Amy aumentaram após, na semana passada, a cantora e o marido terem sido fotografados ensangüentados e feridos, após uma briga.

A polícia foi chamada ao hotel Sanderson, em Londres, por uma testemunha da briga. A cantora, contudo, negou-se a prestar queixa contra o marido.

Os dois foram fotografados na ocasião, e as imagens era um tanto chocantes, pois mostravam a cantora usando sapatilhas de balé sujas de sangue, com ferimentos no pescoço e a maquiagem toda borrada. Blake Fielder-Civil tinha arranhões por todo o rosto e pescoço.

Redação Terra

2:41 PM  
Blogger Carlos de Castro said...

25/08/2007 - 08h00 - Atualizado em 25/08/2007 - 09h59
Reabilitação vira ‘tendência’ em editoriais de moda
Publicações como a 'Vogue' italiana fazem ensaios fotográficos em clínicas.
Revistas se inspiram em celebridades como Amy Winehouse e Lindsay Lohan.
Lígia Nogueira Do G1, em São Paulo
Editorial da Vogue Italía de julho traz ensaio 'Supermodelos na reabilitação'

Nada de praias desertas ou paisagens paradisíacas. O novo cenário dos editoriais de moda das mais respeitadas revistas estrangeiras é o das clínicas de reabilitação. Inspiradas em cenas da vida real – como as da cantora Amy Winehouse, autora do hino “Rehab”, e das atrizes Lindsay Lohan e Nicole Richie, sem falar nas campeãs de escândalos envolvendo drogas ou bebidas Paris Hilton e Britney Spears – as publicações levam modelos belíssimas a cenários insólitos que incluem corredores de hospitais, banheiros e refeitórios.

Na edição de julho, a Vogue Itália publicou um editorial com dezenas de páginas repletas de beldades clicadas pelo fotógrafo Steven Meisel. Como se fossem flagradas por paparazzi, elas aparecem sem calcinha, bêbadas em carros, nuas em banheiras e até mesmo carregadas por enfermeiros. A própria Nicole Richie, presa esta semana por dirigir sob influência de drogas, já foi capa da revista italiana, que em outros tempos publicou em suas páginas de moda editoriais inspirados no vício em cirurgias plásticas e na internet.




A edição de setembro da revista norte-americana “Harper's Bazaar” traz a atriz Chloé Sevigny, conhecida por papéis em filmes como “Kids” e “Brown bunny”, interpretando uma diva que acaba de ser internada em um “rehab”. Em uma das fotografias, ela aparece lendo uma notícia sobre si mesma em um tablóide. Mas os problemas não são sinônimo de falta de estilo. Pelo contrário: o bracelete para medir o nível de álcool no organismo vem acompanhado de muitas jóias e um vestido Chanel de R$ 10 mil.

“No caso dos materiais publicados, eles não glamourizam o vício, mas ironizam a situação com altíssima dose fashion, com roupas caras e top models sensacionais. O vício, esse foi glamourizado nos anos 90 com o ‘heroin chic’, da mesma forma que a cocaína foi glamourizada na década de 1980 com filmes e com as discotecas à Studio 54”, diz a editora de moda Erika Palomino.

O ícone da tendência “heroin chic” foi a modelo Kate Moss, que protagonizou uma campanha da marca Calvin Klein em 1997 aparecendo nas fotos com olheiras profundas, a aparência abatida e extremamente magra.

“A diferença é que naquela época o legal era parecer drogado”, diz Maria Prata, editora de moda da Vogue Brasil. “Agora o bacana é ir pra ‘rehab’, sendo drogado ou não, e depois ter um ‘come back’ memorável. Lindsay Lohan faz isso, por exemplo. Tanto que no fim da matéria da ‘Harper's Bazaar’, a Chloé aparece dando entrevistas e, depois, linda num vestido de gala.”


Glamour e cerveja

Para Erika, não há muita diferença entre tais ensaios fotográficos e a forma como a mídia trata o consumo de álcool no Brasil. “Glamouriza-se o consumo de cerveja, basta ligar a televisão”, diz. “A moda não se leva tão a sério e pelo que conheço das duas publicações a idéia é mais provocar, sem muito compromisso. As celebridades, seja na moda, na música ou no cinema, internam-se e deixam que isso chegue ao conhecimento público seja para melhorar a sua imagem, seja para se promover.”

A jornalista cita uma pesquisa produzida no Brasil sobre consumo excessivo de álcool e suas conseqüências: homens espancando mulheres, jovens batendo de carro, e diversos danos decorrentes do abuso de bebida e de drogas.

“Isso, naturalmente, a indústria não mostra”, comenta Erika. “Da mesma forma como não se mostra o mico que Paris Hilton passou na prisão (mostra-se apenas sua saída gloriosa indo ao encontro da família, chorosa) e, principalmente, a dura vida de alguém em fase de desintoxicação e abstinência. Prova da crescente tolerância do planeta pelos erros e deslizes das celebridades é a volta por cima de Kate Moss, mesmo depois de registrada em cenas de consumo de drogas e de algumas rehabs.”

3:26 PM  

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