quinta-feira, setembro 11, 2008

VII d.11/09

Há sete anos, o dia 11 de Setembro entraria para o vocabulário internacional como um marco que dividiria tudo o que aconteceu em antes e depois dele. Estamos no ano VII d.11/09 e a História continua.

A dimensão das mudanças causadas por esta data ainda não puderam ser suficientemente assimiladas, mas todos nós sabemos que algo incrivelmente assustador e terrível aconteceu em Nova York há sete anos atrás envolvendo dois prédios, dois aviões e quase 3 mil pessoas - vimos pela TV! Já não podemos dizer o mesmo sobre o ataque ao Pentágono. Alguém já ouviu falar de Shanksville?

De qualquer forma, naquele dia o mundo estava mudando para nunca mais ser o mesmo e nos foi relembrado - do jeito mais cruel - qual o valor de uma vida comparado ao de uma causa ou de uma idéia.

Muitas perguntas ainda restam. Ficamos com três:

Como a CIA - a tão aclamada "maior inteligência do mundo" - que tem células espalhadas pelos quatro cantos, não consegue achar Osama Bin Laden, e nem ao menos os figurões da Al-Qaeda, se até um jornalista espanhol de bons contatos conseguiu?

Como puderam ser ignoradas as suspeitas do FBI com relação a um assunto tão sério quanto o ataque das Torres Gêmeas do World Trade Centre? A desculpa de que sempre recebem por lá ameaças de todos os tipos e não podem dar conta de todas é no mínimo ingênua. Sabemos que agentes do governo, policiais e políticos não fazem o tipo.

Já que existem regras que não podem ser quebradas de maneira alguma por um avião no espaço aéreo dos EUA, sob pena de ser interceptado e abatido por caças da Forca Aérea em questão de segundos, como explicar os atrasos nos avisos das Bases Aéreas? Como simplesmente cruzaram os braços?

Entre as tantas teorias extra-oficiais, as que mais chamam a atenção é a de que Bin Laden seja um ex-agente da CIA e a de que as torres do WTC, na verdade, teriam caído por uma implosão e não pelo impacto dos Boeings 767 e 757. Seja como for, a verdade um dia surgirá.

O silêncio do presidente George W. Bush durante as cerimônias de aniversário da tragédia ano após ano soa sempre como a metáfora de um silêncio incômodo. Mas, com todas as respostas que estão sendo escondidas, muitas perguntas não conseguem calar.

Thiago Mattos.

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