Super-suplentes
A cientista política Lucia Hippolito chama a atenção para um crescente problema que passa despercebido e ganha pouca (ou nenhuma) cobertura da mídia: os suplentes de senadores.
O cidadão se elege para uma vaga no Senado Federal tendo dois camaradas seus como suplentes - às vezes um filho, um pai, um amigo. Quando não, o financiador da campanha que lhe pôs ali dentro - nesse caso, o camarada mais legal.
O caso é que tem sido cada vez mais comum o suplente (que ninguém nunca sabe quem é) ocupar a vaga do eleito e ter poder de voto para decisões importantes que passam pelo Senado.
O cidadão se elege para uma vaga no Senado Federal tendo dois camaradas seus como suplentes - às vezes um filho, um pai, um amigo. Quando não, o financiador da campanha que lhe pôs ali dentro - nesse caso, o camarada mais legal.
O caso é que tem sido cada vez mais comum o suplente (que ninguém nunca sabe quem é) ocupar a vaga do eleito e ter poder de voto para decisões importantes que passam pelo Senado.
Esse ano já atingimos a marca de 20 suplentes entre 81 senadores. Para ficar mais fácil, um em cada quatro ocupantes simplesmente "vira" senador da noite para o dia. É como soltar uma criança numa vidraçaria: vai dar merda.
Vale a pena ir até o blog da cientista e se informar melhor sobre mais uma normalidade absurda do nosso país do faz-de-conta.
Agora, fica a pergunta: por que até hoje não existe qualquer dispositivo legal para que se esclareça durante a eleição quem são os suplentes de cada candidato? Assim ficaria mais fácil saber com quem andam se juntando Vossas Excelências, não é não?
Thiago Mattos.
2 Comments:
É por essas e outras que vemos os espetaculos circences das CPIS. lembra do Sibá Machado, suplente da senadora Marina Silva, que ficou totalmente perdido naquela CPI que presidiu? Disse tudo.
Pra que facilitar se a gente pode complicar a nossa vida?
Postar um comentário
<< Home