Primeiro de Abril
O tema da verdade versus mentira sempre interessou a muitos filósofos e poetas.
Mario Quintana escreveu que a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer; John Lennon cantava que tudo o que queria era a verdade.
Platão buscava a verdade essencial das coisas. A verdade platônica separou o mundo dos sentidos do mundo das ideias e fez escola entre os filósofos. Mais tarde, inaugurando a modernidade, Descartes estabelece que o ato de duvidar dos sentidos ou questionar verdades até então inquestionáveis – cogitar, por si só – já é uma prova da existência. Penso, logo existo.
O primeiro dia de Abril é lembrado em muitos países como o Dia da Mentira (Dia dos Tolos, em alguns lugares). Talvez seja um bom momento de refletir sobre o assunto. É possível vivermos somente de verdade? Afinal, qual a importância da mentira no mundo?
Em uma entrevista publicada recentemente no Estado de S. Paulo, o psiquiatra Flavio Gikovate pondera. Diferencia os dois tipos de mentiras e defende a ideia de que a verdade, quando maldosa e agressiva, nem sempre é a melhor opção.
Verdades e mentiras sempre fizeram parte da jornada humana, seja no cotidiano banal das vidas mais simples, seja nos grandes feitos da História. O tema é rico e universal.
O certo é que onde há homens, há dúvidas e há mentiras – Ah, e também há um pouco de verdade.
Thiago Mattos.
Mario Quintana escreveu que a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer; John Lennon cantava que tudo o que queria era a verdade.
Platão buscava a verdade essencial das coisas. A verdade platônica separou o mundo dos sentidos do mundo das ideias e fez escola entre os filósofos. Mais tarde, inaugurando a modernidade, Descartes estabelece que o ato de duvidar dos sentidos ou questionar verdades até então inquestionáveis – cogitar, por si só – já é uma prova da existência. Penso, logo existo.
O primeiro dia de Abril é lembrado em muitos países como o Dia da Mentira (Dia dos Tolos, em alguns lugares). Talvez seja um bom momento de refletir sobre o assunto. É possível vivermos somente de verdade? Afinal, qual a importância da mentira no mundo?
Em uma entrevista publicada recentemente no Estado de S. Paulo, o psiquiatra Flavio Gikovate pondera. Diferencia os dois tipos de mentiras e defende a ideia de que a verdade, quando maldosa e agressiva, nem sempre é a melhor opção.
Verdades e mentiras sempre fizeram parte da jornada humana, seja no cotidiano banal das vidas mais simples, seja nos grandes feitos da História. O tema é rico e universal.
O certo é que onde há homens, há dúvidas e há mentiras – Ah, e também há um pouco de verdade.
Thiago Mattos.
Marcadores: filosofia
3 Comments:
No último parágrafo... Vc. se refere a homens (sexo masculino)? rs... Brincadeirinha.
Muito pertinente o tema ! gostei do embasamento filosófico; escolheu um bom dia para tais questionamentos.
Abraço !
Não, Carolina.
Me refiro aos homens no sentido humano - homens e mulheres, já que os 2 gêneros são humanos e passíveis tanto de mentir como de serem enganados.
Foi engraçada a sua pergunta. Afinal, será que realmente os homens mentem mais que as mulheres ou apenas mentem pior que elas?
Passo essa bola pra você tentar responder.
Obrigado pela participação e bjs.
Talvez minha resposta seja tendenciosa, parcial (ou não)... É óbvio que os homens não só mentem mais, como mentem pior que as mulheres, eles nasceram com esse 'dom' , é algo inato e estão sempre aprimorando e buscando o aperfeiçoamento .. rs.
Inté !
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