O direito e o dever
Estava pensando em fazer o mesmo com os candidatos de São Paulo e exibi-los aqui, mas, afinal, quem se importa com qualquer um deles? Estão todos aí nas infinitas páginas da Internet com toda a informação necessária, e o blog fica muito poluído com essas caras nada simpáticas por aqui.
Se estamos numa democracia, deveríamos ao menos ter o direito de escolher não votar e esse será meu voto esse ano. Um voto pelo não.
Quem pode se sentir representado numa Eleição assim, onde um direito torna-se um dever, uma Eleição com 27 partidos e sabe-se lá quantos candidatos, uma Eleição que parece ser a mesma e parece deixar tudo na mesma, como podemos ter vontade de votar diante de tanta falta de opção mascarada por opções inconsistentes?
Ainda dirão: "Mas você tem que votar! Não podemos deixar fulano ganhar! Vamos usar o voto útil ao menos!" E eu direi: não adianta, enquanto não me sentir parte integrante e realmente atuante deste sistema, ele não serve para mim e eu não sirvo para ele.
Não! Não vou dar meu voto a ninguém. Eles já têm muitos de mão beijada, vão ter que se esforçar mais para terem o meu. Terão que me convencer, afinal meu voto é "muito importante", não é o que dizem? Vai ter que suar mais a camisa, amigo!
Quem sabe se uma parcela maior de descontentes anulasse ou não comparecesse, talvez o voto pudesse se tornar um pouco mais válido e valioso. Talvez pudéssemos começar a mudar as regras deste jogo que já sabemos sempre quem serão os eternos vencedores - até que as coisas mudem. Sonho? Talvez. Mas meu voto não terão.
Por enquanto, e por um bom tempo, este será meu único voto: não!
Thiago Mattos.
Imagem: http://rasuralivre.blogspot.com/
4 Comments:
Alguém mais está comigo nessa?
Este comentário foi removido pelo autor.
VOTO FACULTATIVO JÁ!!!
Vamos pagar a multa ou anular!
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